RESUMO Introdução Os esportistas estão propensos à fadiga muscular local devido ao treinamento de alta intensidade, e ao acúmulo de lesões musculoesqueléticas a longo prazo. As complicações musculoesqueléticas representam uma grande fatia dos problemas de saúde ocupacional e por isso têm recebido maior atenção da indústria esportiva. Nesse sentido, os estudos sobre a fadiga muscular devem ser aprofundados. Objetivo Verificar a fadiga e lesão muscular envolvendo as características de esforço das articulações dos membros inferiores na contração excêntrica e contração centrípeta do salto. Métodos Foram selecionados 691 indivíduos com idade entre 20 a 40 anos. A fadiga foi ocasionada por contração muscular ativa. Foram analisadas as curvas características da contração muscular ativa em diferentes estados nos treinos isométrico, isotônico e isocinético. O grau de fadiga causado por três estados esportivos diferentes foi testado através de experimentos. Também foram analisadas as características de contração muscular ativa correspondentes. O potencial de homeostase em diferentes idades foi comparado. Resultados O retardo na recuperação à fadiga é diretamente proporcional a idade do esportista. A proporção de retorno ao alívio pós-exercício sobre a fadiga diminui gradualmente. Conclusão Os resultados experimentais mostram que a contração muscular ativa pode reduzir até certo ponto a fadiga ao exercício. Os efeitos dessas propriedades bioquímicas benéficas da contração muscular ativa não são encontrados em pessoas com idade avançada. Os achados tem um potencial orientador para o alívio da fadiga esportiva. Nível de evidência II; Estudos Terapêuticos - Investigação de Resultados.

ABSTRACT Introduction Athletes are prone to local muscle fatigue due to high-intensity training and to long-term accumulation of musculoskeletal injuries. Musculoskeletal complications represent a large proportion of occupational health problems and, for this reason, have received increased attention from the sports industry. In this sense, studies on muscle fatigue should be intensified. Objective Verify muscle fatigue and injury involving the strain characteristics of lower limb joints in the eccentric and centripetal contraction of the jump. Methods A total of 691 individuals aged 20 to 40 years were selected. Fatigue was caused by active muscle contraction. The characteristic curves of active muscle contraction in different isometric, isotonic, and isokinetic training were analyzed. The degree of fatigue caused by three different sports states was tested by experimentation. The corresponding active muscle contraction characteristics were also analyzed. The potential for homeostasis at different ages was compared. Results The delay in recovery to fatigue is directly proportional to the athlete’s age. The return to post-exercise relief proportion from fatigue gradually decreases. Conclusion The experimental results showed that active muscle contraction could reduce exercise fatigue to some extent. This beneficial biochemical property of active muscle contraction is not found in people with advanced age. The findings have a guiding potential for the relief of sports fatigue. Evidence Level II; Therapeutic Studies - Investigating the result.

RESUMEN Introducción Los deportistas son propensos a la fatiga muscular local debido al entrenamiento de alta intensidad, y a la acumulación de lesiones musculoesqueléticas a largo plazo. Las complicaciones musculoesqueléticas representan una gran parte de los problemas de salud laboral y por ello han recibido una mayor atención por parte de la industria del deporte. En este sentido, hay que profundizar en los estudios sobre la fatiga muscular. Objetivo Verificar la fatiga muscular y las lesiones que implican las características de esfuerzo de las articulaciones de los miembros inferiores en la contracción excéntrica y centrípeta del salto. Métodos Se seleccionaron 691 individuos de entre 20 y 40 años. La fatiga fue causada por la contracción muscular activa. Fueron analizadas las curvas características de la contracción muscular activa en diferentes estados en el entrenamiento isométrico, isotónico e isocinético. El grado de fatiga provocado por tres estados deportivos diferentes se comprobó mediante experimentos. También se analizaron las correspondientes características de la contracción muscular activa. Se comparó el potencial de homeostasis a diferentes edades. Resultados El retraso en la recuperación a la fatiga es directamente proporcional a la edad del deportista. La proporción de retorno al alivio de la fatiga después del ejercicio disminuye gradualmente. Conclusión Los resultados experimentales muestran que la contracción muscular activa puede reducir la fatiga del ejercicio en cierta medida. Los efectos de estas propiedades bioquímicas beneficiosas de la contracción muscular activa no se encuentran en las personas mayores. Los hallazgos tienen un potencial orientador para el alivio de la fatiga deportiva. Nivel de evidencia II; Estudios terapéuticos - Investigación de resultados.

RESUMO Introdução: A musculatura do atleta pode ser debilitada com a fadiga ocasionada pelo excesso de atividade. Essa limitação compromete sua capacidade funcional e desempenho profissional. O desempenho nas competições correlaciona-se positivamente com a qualidade da função muscular. A análise das alterações provocadas por distintas atividades atléticas na contração muscular pela tensiomiografia não invasiva reflete o estado funcional dos músculos, porém não há experimentos adaptados para verificar o grau de risco de fadiga. Objetivo: Verificar a possível relação entre exercício e fadiga neuromuscular utilizando tensiomiografia não invasiva. Métodos: 90 atletas foram selecionados aleatoriamente nos esportes de halterofilismo, badminton e atletismo. Foram coletados os índices de deslocamento radial máximo, tempo de contração, tempo de atraso, duração e tempo de relaxamento. A detecção de fadiga muscular foi baseada no método de modelagem da decomposição do modo empírico com o conceito de taxa de flutuação de sensibilidade de Rogers. Os valores dos três grupos foram coletados no músculo reto femoral antes e depois dos exercícios. Foram tratados estatisticamente e comparados(P<0,05). Resultados: Todos os grupos de atletas apresentaram um declínio nos valores de deslocamento radial máximo após o exercício. Isso revela que seus músculos estão em grande estado de tensão, especialmente no grupo de atletismo (de 8.57±3.42mm para 5.43±2.14mm). A menor alteração no tempo de atraso, porém, foi observada no grupo de halterofilismo (16.21±4.15ms iniciais contra 18.34±3.27ms finais). Conclusão: Através da tecnologia de tensiomiografia foi possível obter a relação entre exercício e fadiga neuromuscular analisando os efeitos da atividade física de forma não invasiva. Nível de evidência II; Estudos Terapêuticos - Investigação de Resultados.

ABSTRACT Introduction: Athletes’ muscles can be weakened by fatigue caused by excessive activity. This limitation compromises their functional capacity and professional performance. The competition's performance correlates positively with muscular quality of function. The changes analysis caused by different athletic activities in muscle contraction by noninvasive tensiomyography reflects the functional state of the muscles. Still, no experiments are adapted to verify the fatigue risk level. Objective: Verify the possible relationship between exercise and neuromuscular fatigue using noninvasive tensiomyography. Methods: 90 athletes were randomly selected in weightlifting, badminton, and athletics sports. Maximum radial displacement, contraction, delay, duration, and relaxation time indices were collected. Muscle fatigue detection was based on the empirical mode decomposition modeling method with the Rogers sensitivity fluctuation rate. All values were collected in the rectus femoris muscle before and after the exercises. They were statistically treated and compared (P<0.05). Results: All athletes showed a decline in maximum radial displacement values after exercise. It reveals that their muscles are in a considerable state of tension, especially in the track and field group (from 8.57±3.42mm to 5.43±2.14mm). However, the slightest change in delay time was observed in the weightlifting group (16.21±4.15ms initial versus 18.34±3.27ms final). Conclusion: Through tensiomyography technology, it is possible to obtain a relationship between exercise and neuromuscular fatigue, analyzing the physical activity effects in a noninvasive way. Evidence Level II; Therapeutic Studies - Investigating the result.

RESUMEN Introducción: La musculatura del deportista puede estar debilitada por la fatiga causada por una actividad excesiva. Esta limitación compromete su capacidad funcional y su rendimiento profesional. El rendimiento en las competiciones se correlaciona positivamente con la calidad de la función muscular. El análisis de los cambios provocados por las diferentes actividades deportivas en la contracción muscular mediante la tensiomiografía no invasiva refleja el estado funcional de los músculos, pero no existen experimentos adaptados para verificar el grado de riesgo de fatiga. Objetivo: Verificar la posible relación entre el ejercicio y la fatiga neuromuscular mediante una tensiomografía no invasiva. Métodos: Se seleccionaron al azar 90 atletas de los deportes de halterofilia, bádminton y atletismo. Se recogieron los índices de desplazamiento radial máximo, tiempo de contracción, tiempo de retardo, duración y tiempo de relajación. La detección de la fatiga muscular se basó en el método de modelado de descomposición modal empírica con el concepto de tasa de fluctuación de la sensibilidad propuesto por Rogers. Se recogieron los valores de los tres grupos en el músculo recto femoral antes y después de los ejercicios. Se trataron y compararon estadísticamente (P<0,05). Resultados: Todos los grupos de atletas mostraron un descenso en los valores del desplazamiento radial máximo después del ejercicio. Esto revela que sus músculos están en un gran estado de tensión, especialmente en el grupo de atletismo (de 8,57±3,42mm a 5,43±2,14mm). Sin embargo, el menor cambio en el tiempo de retraso se observó en el grupo de levantamiento de pesas (16,21±4,15ms iniciales frente a 18,34±3,27ms finales). Conclusión: A través de la tecnología de la tensiomografía fue posible obtener la relación entre el ejercicio y la fatiga neuromuscular analizando los efectos de la actividad física de forma no invasiva. Nivel de evidencia II; Estudios terapéuticos - Investigación de resultados.